Força, resistência e flexibilidade, atributos fortes para um forte candidato para o futuro da construção civil, bambu.
Cresce no Brasil o número de pessoas e empresas preocupadas com os danos gerados ao meio-ambiente. Com isso, se inicia uma busca por métodos menos agressivos e mais sustentáveis. Empresas estão migrando para materiais que consomem menos água e produtos de baixo carbono.
Dentre os materiais sustentáveis, temos o bambu, que já se mostrou muito eficiente na construção civil. Um material flexível, resistente e com baixo impacto em seu cultivo.
Seu uso na construção civil já conta com técnicas avançadas, utilizado em construções de pequeno porte em alguns países dos continentes Asiático e Americano. Apesar da preocupação com o meio ambiente no Brasil, o uso de materiais e técnicas sustentáveis ainda são escassas.
A facilidade de cultivo e a abundante existência na natureza mostram que, o bambu, pode ser uma boa alternativa para países com baixa produção e dificuldade de atender a demanda de materiais como o aço. Com as qualidades que o material possui, mostra-se um substituto em potencial para o aço no futuro.
Já existem estudos buscando determinar tudo o que pode ser feito com o bambu como material na construção civil. Os estudos são conduzidos pelo Future Cities Laboratory, Cingapura, e mostrou em testes de tração e resistência a eficiência do material.
Fatores positivos não faltam para o investimento no desenvolvimento da produção e utilização do bambu na construção civil. Porém, ainda estão sendo estudados meios para lidar com limitações como degradação devido a fatores biológicos, absorção de água e a dilatação ou contração causada pela mudança de temperatura.
O futuro da construção civil está na sustentabilidade.
Diretora da AS Soluções Ambientais & Engenharia CREA 126680-7 Engenheira Ambiental pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Atuante há aproximadamente 8 anos na área ambiental, coordenadora e participante de mais de 150 estudos ambientais para o setor imobiliário, comercial, turístico e energético, entre eles EIA/RIMA, EIV, EAS, RAP, EVA, PBA, Planos de Gerenciamento de Resíduos, Estudo de Tráfego, ECA, Estudo Específico de Localização, Estudo Passivo Ambiental, Licenciamento Ambiental, laudos ambientais,gerenciamento ambiental para implantação de obras e outros. Experiência internacional em gerenciamento de projetos pela University of Colorado Boulder (EUA) e em pesquisa pela U.S.Geological Survey. Trabalhou na Diretoria de Recursos Hídricos (DRHI) (consultora do banco mundial), Ambiens Consultoria Ambiental (coordenadora) e Caruso JR Estudos Ambientais & Engenharia.